Sinimail nº 30/2023 – 05/09/2023
Nível de emprego da construção pesada do Estado de São Paulo apresenta queda pelo terceiro mês consecutivo
O mês de julho registrou o pior resultado do ano no nível de emprego do setor da construção pesada paulista. No período, foram registradas 1.195 novas vagas, a menor evolução verificada desde o começo do ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho.
O total de trabalhadores com carteira assinada em julho, em todo o Estado de São Paulo, foi de 99.731 empregados.
No setor de “construção de rodovias e ferrovias” foram criadas 881 vagas. Em segundo lugar, “obras de urbanização – ruas, praças e calçadas” foi responsável pela contratação de 257 trabalhadores em todo o Estado de São Paulo.
O setor de “construção de redes de transportes por dutos, exceto para água e esgoto” respondeu pela maior perda, com a redução de 53 postos de trabalho em comparação com o mês anterior, junho. O setor de “construção de obras de arte especiais” também teve queda, com a diminuição de 30 vagas.
Brasil
Em nível nacional, os dados de julho informam o registro de 6.947 vagas, o menor patamar em comparação com o quadrimestre anterior. A exemplo do que ocorre em São Paulo, o setor de “construção de rodovias e ferrovias” contratou mais, com 4.191 vagas, seguido de “obras de terraplenagem”, com 1.220 novas contratações. Hoje, o setor da construção pesada emprega, no País, 391.004 trabalhadores ativos.
Para o gerente técnico do Sinicesp, Carlos Prado, embora os níveis de contratação ainda se mostrem positivos, há uma preocupação em relação ao setor, pois em nível estadual, entre os meses de abril e julho, houve uma redução no ritmo de contratações em 48%.
Essa situação de redução também é observada no cenário nacional que, entre os meses de maio e julho, registrou uma queda de 30%, o que sinaliza um ritmo menor de concorrências, tanto em nível estadual quanto no federal.
SÃO PAULO
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