Nível de emprego da construção pesada paulista apresenta recuperação em maio, após queda significativa no mês de abril

Os dados da mão de obra empregada no setor da construção pesada paulista registraram no mês de abril o saldo negativo de 91 vagas. Isso significa que houve um número maior de demissões do que de contratações no período analisado.

Apesar da queda, no mês seguinte, maio, houve recuperação, com 658 contratações realizadas no estado de São Paulo. Mesmo com a queda ocorrida em abril, o saldo acumulado nos últimos 12 meses é positivo em 8.843 postos de trabalho.

Na análise do mês de abril, o setor de Construção de Rodovias e Ferrovias apresentou a maior queda, com a perda de 205 postos de trabalho. O maior acréscimo de vagas ocorreu no setor de “Construção de Redes de Transportes por Dutos, exceto para Água e Esgoto”, com a criação de 416 novos postos de trabalho. Em todo o estado de São Paulo são 105.993 trabalhadores ativos.

Em nível nacional, o mês de maio não superou a alta verificada no período anterior. No quinto mês do ano foram anotadas 7.791 novas vagas, sendo que, em abril, o número foi positivo em 10.708 empregos novos.

Em maio, a maior evolução foi verificada no setor de Construção de Rodovias e Ferrovias, com 4.593 novas ocupações, seguido de Obras de Terraplenagem com 1.339 vagas.

Em nível nacional, o total de vagas ocupadas em maio corresponde a 436.321. Nos últimos 12 meses, houve o incremento de 61.776 postos de trabalho.

Para o gerente Técnico do SINICESP, Carlos Prado, o comportamento atípico verificado em São Paulo em abril e a retomada no mês seguinte não estão relacionados diretamente com algum fator específico, uma vez que os contratos já firmados estão em seus cursos normais, fato verificado na recuperação dos índices em maio.

Em nível nacional, tanto em abril quanto em maio houve uma tendência de maior ocupação do setor, com a manutenção das obras licitadas que mantiveram o ritmo dos serviços.

Ainda segundo Carlos Prado, os números do emprego em São Paulo e em nível nacional deverão apresentar estabilidade futura, embora possa haver uma redução na evolução, levando-se em conta as iniciativas de equilíbrio fiscal do governo federal, com possíveis contingenciamentos dos investimentos em infraestrutura.

SÃO PAULO

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