Sinimail nº 12 – 27/03/2025
Nível de emprego do setor da construção pesada paulista registra pequena alta em janeiro
O nível de emprego da construção pesada paulista apresentou uma pequena elevação no primeiro mês de 2025. O saldo em janeiro foi positivo em 1.246 vagas, resultado praticamente igual ao verificado no mesmo mês de 2024, que registrou 1.063 vagas.
O resultado de janeiro mostra um cenário oposto aos números de dezembro de 2024, quando houve o saldo negativo de 2.648 vagas, segundo dados divulgados pelo SINICESP.
O setor de “construção de obras de arte especiais”, ligado diretamente ao setor de rodovias, foi o que mais contribuiu em janeiro na soma das vagas, registrando 422 novas contratações. Em segundo lugar, foi o segmento “construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas”, com a criação de 414 vagas.
O setor de “construção de ferrovias e rodovias” ocupou, no mês de janeiro, a terceira posição, com um saldo positivo de 261 vagas. Em todo o estado de São Paulo, há 103.762 trabalhadores com carteira assinada no setor da construção pesada.
EMPREGO EM SÃO PAULO


No cenário nacional, houve uma interrupção na queda do número de vagas, que em dezembro registrou um saldo negativo de 23.788 postos de trabalho; entretanto, considerando a dimensão do universo de trabalhadores ativos, a evolução em janeiro foi insignificante, com um número positivo de 212 ocupações no setor em todo o território nacional.
O setor de “construção de obras de arte especiais” apresentou, em janeiro, o saldo de 864 vagas; entretanto, o segmento de “construção de ferrovias e rodovias” puxou o nível de emprego para baixo, ao apontar a perda de 1.285 vagas.
EMPREGO NO BRASIL


Em todo o Brasil, as obras do setor da construção pesada são realizadas por 417.695 trabalhadores ativos.
Para o gerente técnico do SINICESP, engenheiro Carlos Prado, o setor espera que a recuperação do nível de emprego verificada em janeiro, na maioria dos setores, em São Paulo, seja um processo que se mantenha durante os próximos meses.
Em nível nacional, segundo Carlos Prado, o tímido crescimento das vagas pode ser explicado pelos aspectos fiscais do governo federal em discussão no Congresso Nacional, que impedem uma maior liberação de verbas para os investimentos em infraestrutura.