Sinimail nº 17 – 28/04/2025

Nível de emprego da construção pesada paulista apresenta recuperação no primeiro bimestre de 2025

O nível de emprego do setor da construção pesada paulista apresentou, pelo segundo mês consecutivo, resultado positivo para fevereiro. Foram registradas 1.630 novas vagas em todo o estado de São Paulo.

O setor de “Construção de Obras de Arte Especiais”, que engloba a construção de pontes, viadutos, passarelas e túneis novamente apresentou a maior alta com o ingresso de 717 novos trabalhadores, seguido de “Construção de Redes de Abastecimento de Água, Coleta de Esgoto e Construções Correlatas”, com o saldo positivo de 637 postos de trabalho.

Por outro lado, a única queda verificada foi em “Construção de Redes de Transporte por Dutos, Exceto Para Água e Esgoto”, que dispensou 216 trabalhadores no mês de fevereiro. Em todo o estado de São Paulo, o setor da construção pesada empregou, no mês de fevereiro, 105.384 operários.

Em nível nacional, houve uma significativa evolução entre os meses de janeiro e fevereiro. O segundo mês registrou 5.825 novas vagas, em contraposição às 164 anotadas no mês de janeiro.

Diferentemente do que ocorreu no estado de São Paulo, no Brasil o setor “Construção de Ferrovias e Rodovias” teve a maior participação no incremento de novas vagas, com 2.358 postos de trabalho, seguido de “Construção de Redes de Abastecimento de Água, Coleta de Esgoto e Construções Correlatas” com 1.068 novas vagas. O mês de fevereiro registrou 423.472 trabalhadores no setor da construção pesada em todo o país.

Para o gerente técnico do SINICESP, Carlos Prado, em nível estadual, os dados de fevereiro mostram, em ambos os cenários, uma retomada aguardada há algum tempo pelo setor de infraestrutura, com números animadores, em especial no estado de São Paulo. A evolução paulista pode ser explicada como reflexos das obras do Rodoanel e pelo programa de obras da SABESP.

Em nível federal, os números, extremamente positivos, podem significar uma nova etapa de recuperação e aumento dos investimentos no setor de infraestrutura, afirma Carlos Prado.

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