Últimas Notícias nº 10 (10/11/2025)
Frente Parlamentar ESG discute políticas públicas para fomentar ações sustentáveis no setor público e privado
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou, no dia 11 de novembro, mais uma reunião da Frente Parlamentar ESG. A sigla “ESG” significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) e surgiu no cenário de empresas privadas; entretanto, a temática avançou para o setor público, que passou a discutir a criação de políticas públicas que relacionam avanço econômico e sustentabilidade.
Fomentar práticas sustentáveis e construir um futuro melhor. Foi com esse objetivo que a Frente Parlamentar ESG foi criada, sob a liderança do deputado estadual Alex Madureira. O colegiado direciona esforços na construção de políticas públicas que fomentem as ações de sustentabilidade ambiental, de igualdade social e de boas práticas de governança.
A frente é uma parceria da Alesp com o 2i2 International Institute for Social Stability, entidade internacional que atua em projetos de desenvolvimento econômico e social sustentáveis.
Por meio da criação do Termo de Nomeação Frente Parlamentar SP+ ESG, o Institute for Social Stability | 2i2 deu posse ao gerente de Relações Institucionais do SINICESP, Carlos Laurito, na função de presidente do Comitê Setorial de Construção Pesada da Frente Parlamentar.
Com essa atribuição, Carlos Laurito irá presidir os trabalhos do comitê, por meio de reuniões, pesquisas, conexões e articulações entre seus membros. Também deverá apresentar uma lista detalhada de temas prioritários do setor, acompanhada de justificativa para sua relevância.
Ainda dentro do escopo de suas atribuições, o presidente do Comitê Setorial de Construção Pesada apresentará um cronograma de atividades detalhado para os 12 primeiros meses, incluindo metas claras e prazos para cada ação proposta, indicando, em até 60 dias da nomeação, o nome do vice-presidente do comitê e do coordenador técnico.
A manutenção de diálogo proativo com o secretário executivo da Frente, por meio de reuniões de alinhamento, e informando as atividades realizadas através de relatórios de progresso detalhando o cumprimento das metas e o andamento do cronograma também fazem parte das atividades a serem desenvolvidas.

Outra atribuição relevante será a de indicar membros para integrar o comitê, podendo ser representantes de empresas vinculadas ao setor, bem como profissionais da área do ESG de relacionamento da entidade setorial ou das empresas.
Segundo Carlos Laurito, as questões relacionadas aos princípios e práticas de ESG estão cada vez mais inseridas no desenvolvimento de todas as atividades empresariais do setor da construção pesada.
No setor da infraestrutura, as ações certificadas de ESG, dentro das empresas, já são consideradas até como desempate em licitações de obras e serviços públicos, conforme determina a Lei Federal 14.133, a Nova Lei de Licitações. Com isso, a confirmação das práticas de ESG passa a ser um elemento estratégico e de diferenciação para as corporações, no que tange à governança, nos programas de Integridade.
Segundo Laurito, o próprio SINICESP recebeu a Certificação Auditada ESG Sustentabilidade após um criterioso processo de análise das ações realizadas em suas práticas de governança ambiental, social e corporativa, auditadas pelo Instituto Técnico de Gestão Ambiental – ITGA.
“A certificação conferida, em nível OURO, demonstra, para o setor da infraestrutura, a preocupação e o compromisso do Sindicato com a Sustentabilidade”, afirma Laurito. No caso do SINICESP, a ação de reunir as informações foi fruto do trabalho de todos os funcionários e colaboradores do SINICESP e fez com que a entidade conseguisse cumprir 14 dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU.

